segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Crato

Percurso histórico, legislação e regulamentação da sua constituição

Em 1160 D. Afonso Henriques conquistou a povoação de Crato aos mouros. Povoação que no reinado de D. Sancho II estava arruinada devido às lutas entre cristãos e mouros, em 1232 foi cedida aos cavaleiros da Ordem dos Hospitalários, no mesmo ano recebeu o primeiro foral outorgado pelo prior da Ordem de Cristo, Mem Gonçalves. No reinado de D. Afonso IV, meados do séc. XIV, passou a ser sede dos cavaleiros de S. João de Jerusalém.
Frei Álvaro Gonçalves em 1356 fundou o castelo de Flor da Rosa, em 15-XI-1512 foi-lhe atribuído foral por D. Manuel.
A 29-VI-1662 o Crato foi incendiado por D. João de Áustria, arderam assim os cartórios de ordem. A freguesia Gáfete foi uma das vilas de grão-priorado do Crato, em 1688 teve foral dado por D. Pedro II, também pertenceu ao concelho de Alpalhão que foi extinto em 3-VII-1853.[1]

Segundo informações fornecidas pela responsável do Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Crato, este esteve instalado na Biblioteca Municipal, mas por falta de espaço foi transferido para uma sala própria no Museu Municipal onde se encontra actualmente.
Está a ser construído um edifício para o Arquivo Histórico que dentro de meses estará pronto, só assim é que os documentos passarão a estar disponíveis ao público.

Documentação produzida, organização e classificação

O “Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Crato mede cerca de 20 m.l. e é constituído pelos seguintes fundos:
- "Arquivo da Câmara Municipal do Crato
- Arquivo da Misericórdia do Crato.”[2]

Instrumento de Acesso

Segundo Fernanda Ribeiro o instrumento de acesso usado no Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Crato é um “inventário de arquivos (regional).”[3]

[1][2] Recenseamento dos arquivos locais: Câmaras Municipais e Misericórdias. Vol. 4 – Distrito de Portalegre. Coord. Ladislau Pereira de Figueiredo e Silva. [Lisboa]: Arquivos Nacionais / Torre do Tombo, 1996. ISBN 972-8107-21-8. p. 85.
[3] RIBEIRO, Fernanda – O acesso à informação nos arquivos. Vol. II - o acesso à informação no quadro de desenvolvimento dos arquivos em Portugal. Porto: Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2003. p. 973, 982, 995.

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